Nubank registra aumento de 400% em swaps de criptomoedas na B3
O Nubank trouxe novidades essa semana que chamaram bastante a atenção no mundo das criptomoedas. A plataforma viu um crescimento surpreendente de 400% em transações através do seu sistema de swap de criptomoedas. Para quem não está familiarizado, um swap é uma operação onde você troca uma criptomoeda por outra, em vez de vender e comprar. Esse tipo de transação, que no segundo semestre de 2024 representava só 5% do volume total, agora subiu para 25% nos primeiros seis meses deste ano.
Thomaz Fortes, que é o diretor executivo da área de cripto e ativos digitais do Nubank, comentou que os clientes estão usando o swap principalmente para realizar lucros. Eles costumam trocar altcoins (que são criptomoedas alternativas ao Bitcoin) por stablecoins, como o USDC. Isso também serve como uma reserva de oportunidade, já que, com o dinheiro em USDC, os usuários podem aproveitar quedas de preço de outras altcoins para comprar rapidamente.
Um dado interessante que o Nubank trouxe à tona é que o tíquete médio das trocas é, em média, cinco vezes maior do que o de uma compra ou venda. Fortes destaca que isso mostra que os clientes confiam no produto para movimentar valores mais significativos de seus patrimônios.
Diante desse crescimento, a plataforma fez uma atualização importante nas suas tabelas de taxas de negociação. Antes, os descontos podiam levar até dois dias para serem aplicados, mas agora a nova tarifa do cliente é aplicada imediatamente após a negociação. Isso garante que os usuários tenham acesso à taxa mais vantajosa na hora da troca.
NBIT11
Outra novidade que veio à tona é o NBIT11, o primeiro ETF no Brasil a oferecer exposição ao Bitcoin por meio de contratos futuros negociados na B3. Essa iniciativa foi apresentada pela Nu Asset, gestora de fundos do Nubank. O NBIT11, desenvolvido em parceria com a Nasdaq, promete facilitar a vida dos investidores que querem acompanhar a variação do preço do Bitcoin de maneira prática e dentro de um fundo de investimento.
Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset Management, enfatizou que o NBIT11 foi criado como uma alternativa para quem deseja se expor ao mercado de criptoativos. O ETF replica o Índice Nasdaq Brazil Bitcoin Futures TR (NQBTCBRT) e acompanha o desempenho dos contratos futuros de Bitcoin, que têm vencimento mensal na B3.
Vale lembrar que, desde seu lançamento em abril do ano passado, o contrato futuro de Bitcoin já movimentou mais de R$ 2 trilhões na bolsa. Esses contratos permitem aos investidores ter exposição ao ativo sem precisar comprar ou armazená-lo de forma direta, o que atende à demanda de muitos que buscam manter a exposição ao Bitcoin dentro da estrutura tradicional do mercado financeiro.
O NBIT11 já pode ser negociado na B3, com um investimento inicial de apenas R$ 50, taxa global de 0,50% ao ano e liquidez de um dia útil (D+2) para resgates.